terça-feira, 27 de outubro de 2009

Vigésimo quinto dia

Fomos dormir ontem planejando como seria o dia de hoje. A preocupação – principalmente da Lelê – era a respeito do táxi que nos levaria do hotel pra estação de trem. Um táxi só não daria e ser perto demais ou longe demais preocupava. Enfim, foi complicado pensar nisso. Sendo assim achamos a melhor solução: vamos a pé pra estação! Temos quatro malas grandes, uma pequena e uma mochila pra carregar. Eu carregaria a mochila e duas malas grandes, a Lelê carregaria uma mala grande e uma pequena e a D. Leda carregaria uma mala grande. Isto num percurso que calculei ser de mais ou menos dez minutos andando.

E assim foi. Sem muitos tropeços demoramos uns quinze minutos pra chegar na estação do TGV. Até que foi tranqüilo. Ahahahaha... Mal sabia eu o que viria pela frente.

Nossas malas no saguão da estação


Qdo deu a hora do trem, subimos do saguão da estação pras plataformas. E aí começou o perrengue: sem escada rolante, tive que subir as escadas com cada uma das malas nas mãos. Depois das quatro viagens e já na plataforma, fomos procurar como proceder, já que nenhum de nós sabia. Depois de descobrirmos onde fazer o “checkin” e onde deveríamos esperar o trem, precisamos nos deslocar de onde estávamos com as bagagens até o lugar correto, mas cada vez que precisávamos nos movimentar na plataforma era um inferno – cheio de malas e a plataforma cheia de gente... acho que dá pra imaginar.

Qdo o nosso trem parou é que pudemos ver como funciona a coisa na prática: cada passageiro entra pela porta que acha que tem que entrar e carrega sua própria bagagem, que deve ser acondicionada em mínimos espaços dentro dos vagões, logo perto da entrada. O trem fica na plataforma esperando o embarque dos passageiros não mais do que uns três minutos. Qdo o trem parou foi maior avanço. Qdo conseguimos entrar no trem, é claaaro que não tinha mais espaço pra eu acomodar nossos míseros cinco volumes de malas. Logo que consegui entrar com o quinto volume o trem andou. Eu passei os sei lá quantos minutos iniciais do trem tentando acomodar as malas de qualquer maneira – nem eu sei como. Lá pelas tantas descobri que no andar de cima tbém tinha espaço pra guardar as bagagens. Como nossos lugares eram em cima, resolvi subir – mais um vez – escada acima com duas malas grandes e acomodá-las por lá. Daí em diante só me restou sentar e esperar o perrengue de retirar as bagagens do trem.

O TGV


A viagem foi ótima. O TGV é um espetáááculo. Não dá pra sentir a velocidade que o trem anda (qualquer coisa em torno de 250 km/h). A paisagem tbém é linda. É uma viagem realmente muito bonita. Depois de duas horas e quarenta e cinco minutos nós cumprimos os quase oitocentos e oitenta quilômetros que ligam Nimes a Paris. Aí o trem começou a parar... babou!

Por dentro tbém é espetacular


Batia um certo desespero de imaginar como eu faria pra descer do trem com aquele monte de malas. E eu não sabia se teria mais do que os três minutos do embarque. Bem, resumindo, o desembarque foi mais tranqüilo que o embarque. Pelo menos pra sair eles dão mais tempo. Consegui descer com as duas malas e retirar as outras sem muito trauma.

Pegamos dois táxis da Gare pro hotel, mas chegamos bem antes do horário do checkin. Deixamos as malas e fomos dar uma volta. Pertinho do hotel tem o Jardin du Luxembourg. Demos uma volta por lá. Lindo! Vc fica com vontade de fotografar tudo. Paris parece um grande museu ambulante. Pra qualquer lugar que vc olha tem um prédio lindo, um palácio ou uma linda praça. Andar em Paris é uma surpresa a cada esquina. Muito legal.

Eu e Lelê no caminho do Jardin du Luxembourg

O lindíssimo Jardin du Luxembourg


Depois de almoçarmos e conseguirmos entrar no quarto do hotel fomos dar outra volta, desta vez pro outro lado do hotel. Aí, como já estava anoitecendo, resolvemos pegar um metro e ver a Torre Eiffel. Que belo espetáculo. O mais famoso cartão postal de Paris é realmente imperdível.

Torre Eiffel

4 comentários:

  1. Oi Letícia e André. Sou eu, angela, mãe da Paula.Vocês saibam que au adoro viajar e AMO Paris.Só hoje ela me falou do seu blog, sobre a viagem e achei o máximo,estou lendo agora e revivendo as minhas viagens com saudade e dando boas risadas.A França realmente é muito difícil com escadas, a gente se arrepende de levar tanta bagagem.Uma dica prá vocês: tem um serviço de vans que levam do hotel pro aeroporto e que acaba com o problema das bagagens, pois vc pode levar todas com vc, mas tem que avisar antes quantas pessoas , quantas malas , na hora de contratar e marcar horário. Não bobeiem com o taxi pois à noite em Paris vc não acha nada quase funcionando.O metrô fecha, não tem ônibus,os taxis rareiam e não param, vc acaba tendo q andar à pé ou de bicicleta...hahahah.
    Inclusive tem uma empresa de um brasileiro aí que faz esse transporte e são ótimos, atenciosos, uma amiga acabou de chegar daí e descobriu isso. Se vc quiser, mando o telefone ou e-mail dele, acho que simplificará a ida para o aeroporto, principalmente se for de madrugada...
    Bem estou adorando ler, espero que divirtam-se bastante.Pena que reservaram poucos dias para Paris, eu acho Paris um encanto. Sentar nos cafés, na calçada, e ver os parisienses...andar pelo Sena de manhã, olhando os "sebos de livros"que tem naquelas barraquinhas verdes, visitar uma feira livre,domingo de manhã, geralmente numa praça, que é maravilhosa, parece uma pintura de tão linda com os legumes muito bem arranjados e produções artesanais de queojos e comidas típicas... Hummmm, prá mim aí tem um encanto que nenhuma outra cidade tem...Profitez bien. Bisus.Angela.

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  2. Lela, vai a dica da minha amiga para o serviço de taxi e van. Ela contratou do Brasil pela internet, entra no site e ve se tem telefone,ou manda um e-mail perguntando suas dúvidas. Segue abaixo a transcrição do e-mail dela prá mim.Beijos.
    Olá, amigos, usei este serviço de táxi em Paris recentemente e estou indicando, chama-se TURISMO RECEPTIVO EM PARIS - Sr. Antônio Augusto - www.flyneteurope.com - paris@flyneteurope.com.

    Vc entra no site, paga pela internet e chegando em Paris tem lá o motorista te esperando, falando em português, é um site confiável! Conhecemos pessoalmente o Sr. Antônio que fez questão de nos conhecer no dia em que voltamos.

    Outra dica, nós não conseguimos fazer o pagamento pela internet, mas ainda no Brasil, o Sr. Antônio nos ligou e confirmou que estaria um motorista nos aguardando, e só pagamos na volta, pois não nos encontramos, mas nos falamos pelo telefone e ele nos disse que na volta pagaríamos.
    Importante: os motoristas não recebem dinheiro, é sempre em cartão, c/o foi no nosso caso que pagamos os dois no mesmo dia.

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  3. Se vocês gostam de sorvete, tem que conhecer o Berthillon, uma das "maisons" mais antigas de Paris em matéria de sorvete. Fica na Ile de Saint Louis, na rua do próprio nome, numero 29. "Caramel au beurre salé" foi o que provei e aaameeei, prá quem gosta de doce e salgado é um sabor diferente.

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  4. Chez Clément, uma rede de uns 8 restaurantes super charmosos espalhados por Paris, vale a pena comer lá, não é muito barato, mas também não é muito caro.São lindos, decorados ã moda francesa, cheios de graça, um primor em detalhes . Procure na internet que aparece rápido, tem em todos os arrondissements.

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