quarta-feira, 7 de outubro de 2009

Quarto dia

Sinistro como passa rápido. Já estamos no quarto dia. Se eu estivesse trabalhando, ainda seria umas 15 ou 16h do primeiro dia. Mas tudo bem...

Este dia foi um pouco diferente do terceiro. Com o cansaço acumulado e as cervejinhas que tomamos ontem, acordamos um pouco mais tarde. Fomos direto almoçar, a convite do tio da Lelê, num restaurante brasileiro chamado Sabor de Minas (acho que o nome era esse, mas, como não sou bom de nomes, posso estar enganado). Apesar do nome, o restaurante não é mineiro. Se parece mais com uma churrascaria rodízio, mas acaba tendo tbém um buffet bem sortido. Boa comida, boa picanha.

Saímos do restaurante e pegamos uma carona com o tio dela até a porta do Mosteiro dos Jerônimos, no bairro de Belém. Demos uma entrada pra conhecer, mas não durou cinco minutos porque demos logo de cara com os túmulos de Vasco da Gama e Camões. Mal deu tempo pra duas fotos e a Lelê já quis ir embora. Tudo bem. Lá é bonito, mas bastante parecido com os outros duzentos e quinze que visitamos.

Saímos de lá e caminhamos até o Monumento aos Descobrimentos. Bem legal, mas em dez minutos de caminhada o tempo deu uma virada e uma névoa espessa logo cobriu a cidade. Tem uma visita que pode ser feita ao topo do monumento para se apreciar a vista, mas a neblina era tanta que preferimos nem subir.

Monumento aos Descobrimentos


Próxima parada da caminhada: os famosos Pastéis de Belém. Bem, pra começar, eu nem sabia que a parada parece muuuuito mais com uma empada do que com um pastel. Mas tudo bem. Fila grande, mas rápida e logo estávamos provando a iguaria. Confesso que esperava mais. De tanto que falam, a expectativa era bem grande. Mas é bem gostoso sim.

Nós na fila dos Pastéis


De lá fomos, ainda caminhando, ao Museu dos Coches. Muito bacana. Tem coches do século XVI, XVII e XVIII. É impressionante o trabalho que se fazia manualmente nas madeiras dos coches. Sem contar as pinturas. De quebra, no final do museu, o coche de um rei deles que foi assassinado dentro do próprio coche, com direito aos furos de bala e tudo. Mórbido, mas historicamente bem bacana.

Coche do século XVII


A próxima parada foi tbém muito legal. Nosso melhor amigo português, Mário, nos buscou na porta museu e nos levou pra ver o jogo do Sporting contra o Belenensse. Apesar do jogo ruim (foi zero a zero), foi muito legal conhecer o estádio. Vários subsolos de estacionamento, alguns andares de shopping com cinemas e, em cima de tudo, o campo. Muito legal!

Estádio do Sporting


Após o jogo fomos conhecer a casa dos nossos amigos em Lisboa, que nos convidaram prum jantar regado a vinho e muito bate papo. Um final de dia à altura do que foi o nosso dia. Boa comida, bom vinho, boa conversa e uma gracinha de apartamento, com uma varanda simplesmente maravilhosa. Parabéns, amigos!

Apto dos amigos em Lisboa


O que sobrou de nós foi dormir sei lá que horas... amanhã tem mais.

Um comentário:

  1. Adoro o Dedé narrando! Imperdível.
    Continuem aproveitando muito. Beijo com saudades.

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