segunda-feira, 5 de outubro de 2009

Segundo dia

Bem, minha vez de escrever. Nosso segundo dia, como o primeiro, foi maravilhoso. Sol brilhando e um calorzinho que não chegava a incomodar. O destino foi Batalha, Alcobaça, Nazaré e Óbidos (nesta ordem). Só não me peçam pra lembrar os nomes dos diversos mosteiros, conventos e igrejas que visitamos nestas cidades. Alguns deles do século onze. Muitos túmulos acabaram fazendo a Lelê desistir de entrar em vários lugares – ela não gosta dessas coisas.

Em Batalha, um belo mosteiro com o túmulo de D.João I e várias homenagens ao soldado desconhecido (acho que da primeira guerra mundial). Tudo muito belo e fechamos tomando a primeira cerveja da viagem.


Mosteiro em Batalha


Em Alcobaça, mais um mosteiro do século onze ou doze (ou convento, sei lá), com vários túmulos (sei lá de quem) e uma proposta: “Vamos comer uns pastéis e tomar uma cervejinha? Tem uma pastelaria bem ali, ó.”. Corremos dos túmulos e sentamos numa das mesinhas da pastelaria até descobrirmos que, em Lisboa, pastelaria é loja de doces. Ahahahaha... Tudo bem, valeu pela cerveja e pela “tosta mista” (misto quente), que foi o que deu pra arrumar de salgado por lá..


Nós em Alcobaça


Pé na estrada, próxima parada Nazaré. Poucas coisas para serem vistas, mas valeu pela vista deslumbrante da praia de Nazaré e pela cidadezinha de praia, que é uma graça. Ahhh... quase esquecendo das esposas de pescadores que ficam “a vender” várias comidinhas (frutas secas, castanhas e outras nojeiras) – sempre “enfiando” as mãos nas comidas, nas roupas imundas e no dinheiro. Mas o mais legal mesmo eram os bigodes delas. Ahahahaha ... nunca vi coisa mais bisonha – preciso ficar uns dois meses sem fazer a barba pra ter um bigode do tamanho daqueles. Ahahaha...


Visual da praia de Nazaré

Óbidos é uma cidadezinha cercada por uma imensa muralha. Do lado de dentro, um castelo e vááárias ruazinhas estreitas e simpaticíssimas. Dá pra andar por cima da muralha em todo o entorno da cidade, mas precisa muuuita disposição. Até pra andar de carro é difícil, pois é tudo tão estreito que parece que o carro não passaria. Ahh... por lá rola uma bebida diferente: é o licor de Ginja (uma fruta de lá). Gostosinho, mas muito doce. Os turistas por lá caem dentro.


Castelo em Óbidos


Como não cabia mais nada no dia, ainda tínhamos a noite pra aproveitar e começamos a abusar de nossos amigos brasileiros em Lisboa. Mário (Gaúcho) e Paula nos receberam maravilhosamente bem e nos levaram pra jantar na Cervejaria Trindade. Depois de umas trinta e duas voltas de carro procurando vaga pra estacionar... ótima comida, vinho verde e a companhia não podia ser melhor. Ainda não satisfeitos, a madrugada já ia e fomos conhecer um dos barzinhos das docas. Chopes (que aqui se chamam “imperiais”) e muito bate papo (a conversa estava muito atrasada). Muito bom, mas nem preciso dizer que chegamos em casa exaustos, né? Mas ainda assim deu um tempinho pra uma foto no nosso quarto – espetáculo - só pra registro.


Mário, Paula e Dedé

Lelê e "ô" quarto

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