segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Vigésimo nono dia

O dia hoje começou diferente: demos uma folga (pra lá de merecida) pra “mamãe” e eu fui comprar o café da manhã. Ela escreveu num papelzinho como eu deveria pedir uma baguete e dois cafés com leite. Ahahahaha... Foi tranqüilo, mas tava um friiiiiio.

Lelê palhaça com nariz
de "bico de baguete".


Já bem cansados de tanto andar, resolvemos continuar desacelerando nas programações diárias e decidimos conhecer a Basílica de Sacre Crer (ou, se preferirem em francês, Basilique du Sacré-Coeur).

Como a “mamãe” já fez amizade com o “tiozinho” do hotel (um recepcionista muito atencioso que sempre que ela pede informação ele a leva na calçada pra apontar qual o caminho devemos tomar), pedimos que ela fosse lá descobrir como se chega a Sacre Crer de metrô.

Partimos pro metrô com um novo mapa nas mãos – este dado pelo “tiozinho” do hotel. A parte divertida deste passeio ficou por conta do metrô. Depois de pegar todas as indicações com o “tiozinho” a “mamãe” esqueceu de avisar que tínhamos que descer na estação XPTO. Daí fomos direto até a estação final e só descobrimos que estávamos no lugar errado depois de subir à superfície. Ahahaha... No mesmo pé que subimos, descemos, pagamos de novo, pegamos o trem na direção oposta e descemos na estação certa. Depois, ao analisar o mapa, vimos que a estação certa estava marcada a caneta pelo “tiozinho” no mapa.

Quando chegamos à estação correta do metrô, a primeira surpresa: cento e oitenta e um degraus nos separavam da superfície. Uma verdadeira maratona. A estação era algo perto do pré-sal.

Sacre Crer é uma igreja belíssima que fica no topo da montanha de Montmartre, que é o ponto mais alto de Paris. Para se subir até lá existe um bondinho, cuja fila desanimava qualquer cristão. Eu e Lelê subimos de escada, que, diga-se de passagem, era bem menor que a escadaria da Penha. “Mamãe” entrou na fila do bondinho. Lá de cima não pudemos desfrutar muito da paisagem – uma névoa nos tirou um pouco da vista de Paris. Mas mesmo assim valeu a pena. A igreja propriamente dita tbém é bastante bonita.

A escadaria de subida da basílica.

Nós e a igreja.


Saindo da igreja e descendo em direção ao metrô, passamos por uma belíssima pracinha, cheia de artistas pintando quadros e retratos, lotada de gente e com vááários barezinhos e restaurantes. O clima era tão gostoso que resolvemos almoçar por ali mesmo.

"Descendo" da basílica.


Apetite satisfeito e passeio completo, voltamos aos cento e oitenta e um degraus da estação do metrô. A próxima parada foi o bairro de Madeleine, onde fomos olhar umas lojas e tomar umas cervejinhas num bar onde, por coincidência, o garçom era português. Voltamos cedo pro hotel, já que tínhamos combinado de dar uma saída pra ver o Quartier Latin de noite.

À noite, pegamos um metrô direto pro Quartier Latin. A idéia era achar um bar de brasileiros indicado por um amigo meu. Pra começar, demos logo de cara com a igreja de Notre Dame toda iluminada. Que espetáááculo. Depois de sei lá quanto tempo andando, a paciência acabou e desistimos do bar. O frio já apertava muito e decidimos parar num barzinho na Praça da Sorbonne, onde achamos um garçom simpaticíssimo que nos surpreendeu falando algumas palavras em português e, no final da noite quando nos despedimos, ele ainda mandou um “até amanhã se Deus quiser”. Ahahahaha.... figuraça!!!

A lindíssima Notre Dame à noite -
imperdível.

Lelê, a friaca e a busca pelo barzinho
desaparecido.

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

Vigésimo oitavo dia

O dia começou com mais uma baguete quentinha trazida pela “mamãe” – espetáculo! Depois da andança pra lá de exagerada de ontem, optamos por uma programação mais leve pra hoje. O local escolhido, até pela razoável proximidade do hotel foi o Les Invalides.

Les Invalides foi um palácio erguido no século XVII para abrigar os militares que ficaram inválidos nos confrontos de guerra – e até hoje funciona desta maneira, porém lá tbém existem vários museus e uma das atrações mais famosas: o túmulo de Napoleão Bonaparte.

O palácio Les Invalides


Chegando lá descobrimos três coisas: Primeira: fica lá o museu do exército francês. Segunda: tbém fica lá uma enorme exposição sobre a segunda grande guerra (assunto pelo qual muito me interesso, pra quem não sabia). E terceiro: nem a Lelê e nem a D.Leda tem o menooooor interesse nesse assunto. Ahahahaha... Impasse criado, impasse resolvido: Fiquei por lá pra visitar tudo o que queria enquanto as duas foram passear e procurar algumas lojas que a Lelê queria conhecer (ela trouxe uma listinha de lojas em Paris).

Não vou me alongar muito na descrição do meu passeio. Depois de mais de três horas andando pelos museus e exposições do palácio, me limito a dizer que pra quem se interessa por este assunto, o lugar é parada obrigatória. Foi muito interessante entender a leitura que a França faz da segunda guerra. Recomendo muito!

O gigantesco e imponente túmulo de
Napoleão Bonaparte.

A entrada do museu do exército, dentro
do Les Invalides - belíssimo.

Minimotocicleta utilizada pelos soldados
franceses na segunda grande guerra -
ela fica guardada dentro de uma mala.


Pra quem não gosta do assunto, como elas duas aqui, a sugestão são as lojas Fauchon e Pylones, que, segundo elas, é satisfação garantida.

Fomos nos reencontrar somente no hotel e, como ainda sobrava bastante tempo, fomos bater ponto no barzinho de todos os dias, aqui da rua. Cervejinhas e bate papo até a hora do sono. Mais um dia maravilhoso!

Barzinho de quase todos os dias.

No detalhe, à direita, o carro da Lelê.
Ahahahaha...